Como temos agido em nossos relacionamentos?Temos sido movidos por amor ou por nosso egoísmo?

Queridos,

Tenho refletido muito acerca dos relacionamentos, pensando no que Deus tem pra nós como plano e no que nós temos buscando com as nossas próprias mãos, agindo no interesse da carne. Muitas vezes questionamos se nosso cônjuge foi escolhido por Deus para ser entregue a nós, ou se fomos nós que o escolhemos, talvez excluindo, inclusive, a chance de alcançar bênçãos.

O que não compreendemos é que Deus encontra propósito em todas as coisas. Deus encontra propósito inclusive nas escolhas que você faz baseado na carne. É claro que você irá colher os frutos de seus atos, mas Deus lhe colocará no caminho do crescimento. Olhar para nosso cônjuge e nos perguntar se ele é a pessoa certa é reflexo de nossa soberba e egoísmo. Quem disse que você é melhor que seu cônjuge??? Você pode inclusive estar pensando: “Ah, mas ele grita, ele trai, ele bebe, ele não vai à Igreja, ele não ora a Deus...e eu não faço nada disso, eu sou uma filha fiel, eu dizimo, eu nunca xinguei ninguém...”, e por aí vão as justificativas para ficarmos sozinhos ou abandonar nosso companheiro,e passarmos a dizer constantemente que não damos conta. Mas, não damos conta de quê? O que não damos conta, na verdade, é de não sermos servidos, é de não nos sentirmos honrados, é de não nos sentirmos amado o bastante da forma que acreditamos que a gente mereça. Nós não somos melhores que ninguém. Dizer que você vai largar seu marido ou sua esposa por que ele fez algo horrível, que te desagradou, e que aos olhos de qualquer um justifica a separação, é errado. É tão errado quanto a ação dele, por que é uma ação em egoísmo. Você estará agindo, unicamente, pelo seu interesse.

Ao se perguntar se Deus não teria algo melhor pra você, o que você na verdade está fazendo é não cumprindo um mandamento, não amando. Você não está agindo em amor, mas está agindo em egoísmo. Você não está pensando no bem do próximo, mas apenas no seu bem. Você pode até dizer que não gosta mais do seu cônjuge, que ele já te machucou e decepcionou demais, que você desistiu. Mas saiba que, na verdade, o que você está dizendo é que cansou de amar, que quer ser servido e não abençoar a vida de quem está ao seu lado. Você só está dizendo que não acredita que existe um Deus maior que todas as coisas. Podemos não gostar de alguém, mas temos que amá-lo 100%, ao ponto de querermos dar a vida por essa pessoa, assim como Jesus fez com a gente. Assim, amor não pode ser sentimento, mas tem que ser uma decisão, um compromisso.

A maioria dos homens e das mulheres que reclamam dos seus cônjuges tem razão quanto aos fatos. Diariamente, várias pessoas buscam psicólogos para conquistar uma platéia a mais, especializada, que sustente cientificamente sua decisão em desfazer o casamento e poder ir em busca de sua felicidade. Freqüentemente essas pessoas têm razão. Qualquer um que ouvir uma história de uma mulher que diz que o marido grita, não sustenta a casa, não cuida das crianças, não é presente, dará razão para essa mulher se separar. Da mesma forma, escutar de um homem que a esposa o desonra, que ela não o serve, que para ela nada está bom, que ela não o apóia em seus sonhos, que é uma ingrata, também dará toda a razão para esse marido. Mas, em Deus, sabemos que apesar de todas as razões concretas, factuais, o mal disso tudo, de toda essa desordem, está no egoísmo. As pessoas, acreditando que merecem algo melhor de Deus, se des-responsabilizam de seus cônjuges em prol de um desejo egoísta, em serem servidas e amadas como acreditam merecer.
Somos obrigados a amar? Não. Você é convidado a amar, sabendo que Deus não te castigará por não ter amado, mas você colherá os frutos.

Somos pecadores e Deus é perfeito. E, mesmo assim, Ele nos ama. Temos que parar de ficar perguntando: mas será que é isso que Deus quer pra mim? Qual o propósito que Deus tem pra minha vida? Pare de ficar resmungando e questionando e comece a amar. A única pergunta que temos que fazer é: como Deus quer que eu ame? De que maneira eu poderei abençoar a vida do meu irmão?
Não aja em omissão ou violência. Aja em amor. Está difícil pra você, você se sente cansada, exausta, nada mais funciona? ÓTIMO! Isso é tudo o que Deus quer de você: que você pare de atrapalhar, pare de agir de acordo com a carne e em prol de seus interesses, e entregue à Ele. Ele é quem vai cuidar. Em Deus você não se cansa, você descansa, enquanto Ele trabalha. Descanse em Deus e confie, tenha fé. Pare de querer transformação no outro e comece a buscar a transformação em você, pelo outro.

Por que nos inquietamos quando nossos cônjuges não atendem nossas expectativas? O que esperamos do nosso cônjuge? Deus já nos deu todas as coisas, e não deveríamos esperar nada na pessoa que escolhemos pra caminhar juntos. Que nossa única espera seja no Senhor, no realizar os propósitos guardados para nossa família.

Penso que teria que nos incomodar falar de Deus, ir à igreja, participar de célula, ser agradável com o irmão, e não conseguir amar nosso companheiro. Não conseguir dar o nosso melhor, oferecer o amor de Deus em sua infinidade, simplesmente por que você não sentimos que estamos recebendo o mesmo. Não podemos amar as pessoas baseados em “débito e crédito”. Deus nos amou de tal forma, que deu a vida de Seu filho unigênito para nos salvar. Salvar nós, pecadores. Imagina se Deus agisse conosco baseando em débitos e créditos? Você acredita que mereceria o amor de Deus?

Não estou aqui dizendo para você fazer algo extraordinário, fingir que não vê atitudes que reprova, nada disso. Estou apenas te contando que quando você aprender a amar, você sentirá paz, mesmo que sua casa esteja caindo. Mesmo que todos os fatos e circunstâncias estejam apontando dificuldades e lutas. Você vai estar cheia do Espírito Santo, bebendo da fonte que nunca seca, que é Jesus. Decidir amar é entregar a vida do seu marido e sua esposa em oração, dar um passo para trás para que seu companheiro possa chegar à frente. Se aquiete, dobre seu joelho, entre em comunhão, comece a ver transformação em sua vida, no seu relacionamento, na sua família. Colha os frutos do Espírito.

NOSSA ALEGRIA ESTÁ EM DEUS. Temos que parar de buscar a alegria no outro, a paz no outro, e começar a nos preencher em Deus, no Espírito Santo. NOSSA FÉ TEM QUE ESTAR EM DEUS. Se a sua fé continuar no seu cônjuge, e nas coisas que ele poderá fazer, seu casamento estará fadado ao fracasso.

Que Deus ministre em seu coração, e que hoje você decida amar.

Ludoana.

Qual a sua religião? Refletindo Cristo em nossas vidas

Nossa opinião, referência, é a base da palavra de Deus. Temos que crer que a biblia é a revelação da palavra de Deus para nós, que se manifestou para que os homens a escrevessem.

Baseamos nossa vida segundo as nossas experiências e as experiencias más que vamos tendo vão nos norteando par ao nosso futuro, assim como as boas. Tudo o que fomos frustrados no passado passa a nos guiar no futuro. Pessoas deixam de acreditar no casamento como um valor por que foram mal sucedidas no passado. Começam a basear as coisas tendo como referência sua experiência, e não a palavra de Deus. Tudo o que formos discutir tem que estar à luz da palavra de Deus.


Não temos que ter religião. A religião verdadeira é seguir a Cristo. Não existe esse negócio de qual religião somos, pois nossa religião é Cristo, filho de Deus que morreu por nós. Nesse contexto, vale a pena discutirmos algumas coisas, até para abrir os nossos olhos.

Ao homem cabe morrer uma vez. Não intercedemos por quem já morreu. Oramos pelos vivos, e não pelos mortos. A igreja católica prega que existe o purgatório, e esse purgatório seria o momento em que a pessoa pode ser salva ou não. As pessoas oram para ver se intercedem por essa pessoa que já morreu. Jesus, quando estava ao lado dos dois ladrões na cruz, e um desacatou Jesus, e o outro disse: "!Senhor, lembra-te de mim", e Jesus responde: "Hoje mesmo tu estarás comigo no paraíso".

Nossa vida termina aqui. Ou você vai pro inferno ou você vai pro céu.

Quando a pessoa morre a gente ora, ministra uma palavra para os familiares que estão vivendo a dor do sofrimento e a gente ora para que o Espirito Santo de Deus console aquele pessoa naquele momento. Nao cabe a nós questionar quem vai ser ou não vai ser salvo. Quem é juiz é o Senhor. Os únicos que sabemos que estão no inferno, porque está na bíblia, é Judas e satanás. O resto, nós nao sabemos....


O espiritismo fala que temos que fazer obras para melhorarmos, nos aperfeiçoarmos e conquistar a nossa salvação. A gente não crê nisso, por que a bíblia fala que não somos salvos pelas obras, nem pelo meu mérito, por que senão a salvação dependeria de mim.
Temos que fazer caridade? Temos, por que uma vez transformados o nosso coração é um coração grato, por que amamos a vida das pessoas. Mas não fazemos caridade para sermos merecidos.
Tais pontos não são religião, mas são pontos relevantes em nossa vida.

O espiritismo prega que Jesus é um espírito mais iluminado, mas não prega que Jesus é o nosso salvador. Para nós, Jesus Cristo é o único Senhor, e não pode ser comparado a outras pessoas, por que todo mundo é gente, mas Jesus Cristo é Deus, que pela Sua ressurreição e vida nos deu vida. Os outros morreram, viraram pó, estão debaixo da terra. Jesus Cristo é o único que veio morrer por nós. Ele não é só nosso salvador, ele é o Senhor da nossa vida. Jesus, segundo a bíblia, é o unico mediador. Assim, temos um conflito com a igreja católica. Não desmerecendo os santos, mas a bíblia fala que todo aquele que crê em Cristo é santificado em Cristo. É santificado, é separado. O que não acreditamos é que não existe ninguém além de Cristo que media Deus e nós. Eu não acredito que um santo intercede por mim. O único mediador é Jesus, o filho de Deus.

Para os cátolicos, que fazem uma promessa e aquela pessoa recebe uma graça. Nao foi o santo?Nós não acreditamos em pagar promessa, pois isso é um sacrifício: ou você faz por que já recebeu ou por que quer receber. Acreditamos que quem fez todo o sacrifício foi Cristo que morreu por nós na cruz. Não há mais sacrifício a ser pago, o sacrificio foi pago por Cristo. O que Cristo quer de nós é que nós nos submetamos a Ele.

Podemos ter a fe no lugar errado? Podemos, a bíblia até nos alerta que nos últimos dias não poderíamos nos preocupar com os sinais, por que os sinais nao são só de Deus. Cura, milagre, nem todos os sinais são de Deus. Até satanas nos últimos dias faria sinais miraculosos para enganar os eleitos. Isso é tão sério que em Mateus 7:21-23 está escrito: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que estás nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Proventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. Quem são essas pessoas? Muitas vezes são pessoas que desfrutaram de milagre, mas não viveram a Deus.

O que Deus quer de nós é nos transformar. Deus não habita em igreja, em tijolo. Deus habita em nós, nós somos o santuário de Deus. Quando adoramos uma imagem, Deus não está lá.
Fumar é pecado? É pecado a partir do momento que voce destrói, ou não reconhece, que a sua vida é uma vida separada pra Deus e você prejudica seu corpo. Se alcoolizar é pecado? É pecado, por que não é tratar com respeito o santuário de Deus. Tudo o que é da carne Deus condena, por que ao agir pela carne mostramos que não temos reverência a Deus, e queremos fazer algo para aliviar nossa consciência.

Maria foi um exemplo pra nós de muher de fé. Mas nós não cremos, a bíblia não relata, Maria como um ser que pode interceder por nós. Maria quando deu a luz a Jesus, parto normal, perdeu a virgindade e continuou casada com José. Jesus teve irmãos, Maria continuou casada com José, e a igreja católica aponta Maria como sendo a Virgem Maria. Porém, ela foi virgem apenas quando concebeu Jesus. José, até Maria dar a uz, não teve relações com ela, pois Jose entendeu que Maria esperava um filho de Deus. Mas depois que ela deu a luz a Jesus, José teve uma vida com ela.

Em todos os lugares veremos testemunhos bons e ruins. Doutrina espírita não tem o perdão na sua essência. Assim, sempre temos que fazer alguma coisa, nascer de novo pra pagar. Para nós isso é um valor, um princípio. Por isso nossa vida tem que ser aprimorada.

Uma coisa é certa: nós iremos errar e falhar uns com os outros. Como eu lido com o erro do outro? Essa é a essência do evangelho. Se eu lidar com o erro subjugando, apontando, eu não estou vivendo esse evangelho. Eu devo perdoar, andar a segunda milha, e a outra pessoa deve se arrepender, mudar de vida. Olharemos para ver erros, mas buscaremos o arrependimento, e naquilo que arrependermos, mudarmos.

E quantas vezes podemos pedir perdão a Deus pela mesma coisa que erramos? Jesus falou que você pode, e deve perdoar 70x7. Vamos supor que você tem um problema pessoal: domínio proprio. Você é uma pessoa atribulada, tensa. Até que viva esse amadurecimento em Deus, até que adquira o fruto do Espírito (paciência, longaminidade), vai vivendo o processo.Agora, se for uma pessoa explosiva e continuar explosiva passando o tempo, é necessário uma auto-análise e buscando a mudança. As coisas em nossa vida vão espaçando, por que vamos amadurecendo, o nível de diálogo nosso vai mudando, as discussões vão sendo pautadas por respeito, por honra. Nunca levantamos dúvida do carater da pessoa, mas lançamos questionamento a respeito do comportamento dela. Cremos em Deus e não nas pessoas.

Por que eu confio na Kellen? Porque eu entendo que a Kellen é uma mulher transformada em Cristo. Eu creio no que habita na Kellen, no que fala ao coração dela. A gente crê no poder de Deus que fala na vida das pessoas. Sempre cremos em Deus em favor do outro. Relacionamento bem-sucedido é a três, não adianta. Um dia cai, se faltar o alicerce que é Jesus Cristo . É Ele quem nos faz dar valor, honrar, respeitar, ter maturidade. A única forma de vencermos as discussões é nos humilhar, dar a outra face.

Se eu entendo que minha mulher é uma só carne comigo e tudo que eu faço eu a ofendo, eu devia estar muito triste por que estou ofendendo a mim mesmo. Se ela tem aquele defeito, eu estou falando de um defeito em mim, por que eu não dei conta de mudar minha mulher, de evangelizá-la.

Toda intriga, seja no casamento, no trabalho, na escola, em qualquer area é obra da carne. Ou estamos na carne ou estamos no espírito. Deus é espírito. Para nós termos sucesso na nossa vida, em qualquer área, temos que estar exercitando nosso espírito.

Ser cristão é deixar toda a mágoa de lado, todo o ressentimento.

Palavra ministrada pelo Ps. Gilberto Marquez, em 27 de Julho de 2010, na casa do Conde e da Beth.

Pelo fato de sermos perdoados também conseguimos perdoar

Quem nunca foi ofendido na vida? Quem nunca passou pelo constrangimento da ofensa, da mágoa, do ressentimento? Temos que entender o que Deus nos dá como orientação e o que Ele nos dá como mandamento. A questão do perdão não é uma questão de sentimento. Eu não sinto vontade de perdoar, isso é um grande equívoco na vida das pessoas. Dizer “Ah, vou esperar... o tempo talvez vai fazer eu sentir algo, talvez me dê vontade de perdoar”. O perdão é uma decisão a ser tomada. Você discerne e toma a decisão, sem sentir. Pelo fato de sermos perdoados também conseguimos perdoar, assim como dito na oração que Jesus nos ensinou a fazer (“Pai nosso que estás no céu...perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...”). Foi o próprio Jesus que disse que se não aprendermos a perdoar, Deus também não nos perdoará. Para perdoarmos é preciso vencer a barreira do orgulho, do direito, da ferida, da mágoa, do ressentimento. Ninguém está questionando o mal que foi produzido em nós, pois cada um sabe a sua dor. Não questionamos se a dor do outro é maior ou menor. Escutamos muitas vezes “mas você não sabe, você não está na minha pele, você não sabe o que eu sofri”. Só conseguimos perdoar à medida que compreendemos o quanto fomos perdoados.

O ato de perdoar não é simplesmente negligenciar o que está sendo feito conosco, pois esta é uma linha muito tênue com a indiferença. Muitas vezes as pessoas te falam alguma coisa, e para você não se sentir ofendido você se fecha, se bloqueia, e corre o risco de ficar insensível e frio. Temos que nos sentir ofendidos, sentir a dor, ficar triste, mas não com as pessoas, mas pelas pessoas. Temos tristeza pela pessoa e não com a pessoa. E assim exercemos o perdão, a misericórdia. Devemos abrir o nosso coração até a ofensa da misericórdia.
Jesus trouxe a realidade de um contexto totalmente diferente do que o ser humano já havia experimentado. Antes de Jesus, vivíamos sobre a lei: olho por olho, dente por dente. Se alguém te feriu, que ele seja ferido com a mesma moeda. Se alguém adulterou, que a pessoa fosse apedrejada. A pessoa que errou tinha que ser punida pelo seu erro. Deus estabeleceu a lei. A lei veio de Deus. A lei foi todo um contexto, não apenas os 10 mandamentos. A lei era uma série de coisas para serem praticadas e foi dada por Deus. Então Jesus veio, e disse não ter vindo para destruir a lei, mas para cumpri-la. Jesus veio para trazer uma nova realidade, um novo momento, em que não estaríamos mais debaixo da lei, mas debaixo da graça: “Agora eu vos digo, se alguém te ferir uma face, você vira a outra face”. Esse é um modelo difícil de viver, pois diz respeito à nossa consciência. Por que viver debaixo da lei não diz respeito à consciência: fazemos por que está imposto. Por exemplo, o adultério: antigamente era proibido adulterar. As pessoas não adulteravam por que esta era a lei. Na graça o adultério não está na lei, mas Deus diz que isso não é bom para você, então a nossa consciência nos condena. O espírito de Deus nos cutuca, fala que a vida que estamos vivendo não está boa, a consciência condena. Essa pessoa não esta mais embaixo de lei, mas está embaixo do que Deus quer dela.

O contexto que estamos conversando não é o contexto da humanidade, mas é o contexto de quem tem uma consciência transformada. Por isso a pessoa tem que se converter a Cristo. Isso não é para o mundo lá fora, mas é para que a gente venha a ensinar as pessoas que amamos, que estão ao nosso lado, para que elas tenham uma vida digna.

Rm8 1- 6 “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Por que a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado, para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte, mas a inclinação do Espírito é vida e paz”.

As pessoas clamam por isso, as pessoas estão morrendo, estão debaixo de jugo, estão indo para o inferno da alma. As pessoas estão precisando de livramento. Por isso precisamos oferecer essa transformação. Por isso Jesus disse: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. A única forma da pessoa ser transformada é sendo liberta, liberta por Jesus.
Uma vez foi difícil lidar com uma menina da igreja por que ela descobriu que o pai dela chifrara a mãe, e ela nunca conseguiu perdoar o pai. Aquela situação a estava matando. Ela dizia que não perdoava o mal que o pai havia feito à mãe. Por que alimentar tanto ódio em favor disso? O pai errou, e ninguém questiona o erro. Mas naquilo que ele errou qual a única forma de apresentar pra ele uma condição digna? PERDOANDO. A única forma dele se arrepender do mal que ele fez e está fazendo é oferecer perdão. Essa menina era tão falha quanto o pai dela, ou até pior. A atitude de não perdoar o pai era o mesmo mal diante de Deus do que o mal que o pai estava fazendo contra a mãe dela. Ás vezes até pior, por que o pai poderia estar fazendo isso de maneira inconsciente, de forma que ela fazia conscientemente. Independente de ela perdoar ou não, esse homem irá sofrer pelo mal que ele fez. No que cabe a nós, temos que exercer esse perdão.

Lucas 6: 27-40
31: “E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também”

Tudo que você deseja que as pessoas façam com você, façam com elas. Muitas vezes gritamos com as pessoas, mas não gostamos que elas gritem conosco. Se eu não gosto que ninguém minta, roube, chifre, não faca isso também. Parece que só nós podemos fazer as coisas, mas não podemos aceitar essas coisas. O principio da mágoa está aí.
Quando lidamos com relações interpessoais lidamos com créditos e débitos. Gostamos de alguém por que ele mais me agrada, credita, do que ele me debita. Isso é tanto uma verdade que quando ficamos tensos na relação, temos uma tendência a jogar na cara do outro o tanto que fizemos, vomitamos tudo o que fizemos pela pessoa. Apresentamos todos os créditos que conseguimos.
Deveríamos nos relacionar com as pessoas sem nenhuma perspectiva de interesse, mas não é o que fazemos. Convivemos com as pessoas das quais gostamos, não convivemos com aquele chato, aquele inoportuno, aquele inconveniente. A bíblia diz que deveríamos nos relacionar com esses, que são com esses que deveríamos exercer o nosso amor, a nossa graça, o nosso companheirismo, no intuito de mudá-los. Vivemos bem um com o outro até o momento que ele não nos desagrade. À medida que ele compromete a nossa relação de interesse, dizemos que não dará mais certo. Sendo que o dar certo não depende da pessoa, mas depende de um princípio: se eu for capaz de dar a vida pelo outro, não tem como dar errado.

Aquilo fique falamos que não está dando certo é por que está comprometendo o nosso próprio interesse. Viver esse evangelho é dar a vida por quem nos perturba. Qual o segredo de amar quem nos ama? Você tem que amar aquele que te prejudica.
Tem pessoas que não tem relações estáveis, não tem raízes, por isso, cada vez mais as relações vão ficando superficiais: por que as pessoas não querem dar, não querem aperfeiçoar mais. Isso diz respeito ao egoísmo. As pessoas optam por viver sozinhas, por ter uma relação rasa, por que ela não quer dar a vida, não quer alguém que a entristeça.
Jesus deu a vida por nós, ninguém a tomou. Achamos que os romanos mataram Jesus, que o povo O prendeu e O pregou na cruz. Jesus se entregou. Quando os soldados perguntaram quem era Jesus, ele disse: “Sou eu”. Se ele não quisesse se entregar ele não se entregaria. O diabo não queria que Jesus morresse, por isso quando Pedro diz que não vai deixar Jesus ir pra a cruz, ele diz: “Se afasta de mim satanás”. Por que seria a única forma de nos libertar.
Geralmente as pessoas usam do subterfúgio do tempo, pois não querem resolver, querem colocar uma pedra em cima, não tocar mais no assunto. Assim, você vai eliminando as pessoas, elas buscam se afastar disso e procurar algo que as agrade.
Você nunca justifica suas explosões. Você deve ter domínio próprio. Aquele que, ainda que esteja nervoso, consiga superar seu nervosismo que é da carne, e não devolver com a mesma moeda. Efésios 4:31: “Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós”.

A questão do homem e da mulher existe uma diferenciação. O home é objetivo, pragmático, o homem dá conta de fazer uma coisa. A mulher é sentimento, coração, dá conta de fazer várias coisas ao mesmo tempo. As mulheres, sabendo disso, não podem colocar pressão. Por isso a bíblia diz que o home é o cabeça, é o da visão, o homem medita na visão, no objetivo. A mulher realiza. Por isso Deus criou a mulher, para ser ajudadora do homem, naquilo que era deficiência do homem.
O homem lida com mais naturalidade com o perdão, resolve rápido. Com a mulher, tudo é guardado no coração. A mulher é da mágoa, do ressentimento. A dificuldade da mulher de perdoar é muito maior que a do homem. Porque a mulher tem mais facilidade de errar em suas ponderações? Por que elas se precipitam pelos sentimentos. Sempre dizemos que devemos escutar nossas mulheres, mas ouvir a Deus. Deus condenou, por que os homens ouviam suas mulheres, que tem uma tendência a errar mais por conta do sentimento.

Hebreus 12

Uma raiz de amargura, por menor que seja, ao brotar em nosso coração nos perturba e nos contamina. Não tem nada pior do que um ser humano amargurado com o outro, pois isso contamina, vira uma enfermidade, reverbera no físico.
Converter é não ficar lutando com Deus. Muitas vezes Deus fala em nosso coração e ficamos lutando com isso. Você não tem que estar preparado pra perdoar, perdoar é uma atitude.
As pessoas ficam ressentidas, magoadas, morrem. Em velórios muitas vezes as pessoas cochicham para pedir perdão. Não adianta mais. Aprendemos a resolver as coisas enquanto é tempo. Nos cura pedir perdão para as pessoas. Na perspectiva que amadurecemos em Cristo não nos magoamos mais.
A outra pessoa cabe à Deus. Por isso, não julgue, deixe Deus tratar com ele. No que depender de você, você faça bem a todos. Se você pediu perdão e a outra pessoa não o deu a você, você cumpriu o seu papel.
Só nos decepcionamos com as expectativas que criamos nas pessoas, não nos decepcionamos com ninguém, mas sim com as nossas expectativas criadas. Cristo nunca se decepcionou com ninguém por que ele conhecia as pessoas, sabia de suas limitações. Quando Jesus estava na cruz ele não se ofendeu com as pessoas porque ele não tinha expectativas, e ainda disse: “Pai, perdoa-lhe, por que ele não sabe o que está fazendo”.
Deveríamos fazer isso, mas não, nós tomamos a ofensa. Não consideramos que as pessoas um dia falharão conosco e que, quando elas falharem, teremos a oportunidade de corrigir, de amar, de ensinar. Um dia eu falharei com vocês, e quando eu falhar, vocês terão que estar ao meu lado, como amigos, para me ajudar. Porque se vocês não me ajudarem, quem irá me ajudar? Iremos morrer juntos. Não podemos abrir mão da nossa amizade, da nossa vida. Temos diferenças, mas não abrimos mão um do outro. Ou confiamos e acreditamos em nossa amizade ou viveremos sempre em desconfiança.

Uma mulher nos procurou, dizendo que foram falar para ela que o marido a estava chifrando. O que fazer em uma situação dessa? Eu disse: Pergunte para o seu marido.
Temos que crer nas pessoas, nas palavras. Sabe por que Deus irá nos condenar? Pela palavra. Deus irá nos julgar por tudo o que a gente diz, até pelas palavras frívolas, por que Deus leva a sério aquilo que a gente diz, ele dá credito no que falamos. A melhor forma de descobrir um mentiroso é acreditando na mentira dele. Tudo que é feito as escondidas um dia chegará a ser revelado. Um dia, aqui ou na eternidade, vai ser revelado. Se não tiver a oportunidade de revelar agora, será revelado com Deus.
Se alguém vier trazer alguma acusação contra você, ou se você trouxer algum tipo de acusação, você tem que provar. Sair do âmbito da fofoca e buscar ajudar a pessoa. Muitas vezes as pessoas querem trazer a mágoa, o ressentimento, mas não querem tratar, não querem ver cura. Ficam só fofocando. O nosso credito é a pessoa que a gente conhece, e não a outra. A nossa honra é com quem conhecemos. Com o tempo, a pessoa não consegue se esconder, por que as coisas vão sendo reveladas. Pela boca de duas pessoas uma verdade é estabelecida.

Palavra ministrada pelo Pastor Gilberto na Célula do dia 13-07-10